Até que ponto aceitamos o outro nas nossas diferenças e igualdades.
Tudo que se estabelece como se tratando de relações humanas possui a componente de aceitação do outro de modo a que se possa tirar partido de ambos lados de todas sinestesias partilhadas por cada um. No entanto, quando a relação se torna mais íntima muito do que anteriormente estava estabelecido muda drasticamente.
Como aceitamos o outro quando muitas vezes sequer aceitamos a nós mesmos?
A aceitação do outro pressupõe também a evolução ao mesmo nível. À medida que vamos crescendo e amadurecendo, a nossa forma de pensar, sentir e avaliar as coisas vai se moldando. A maleabilidade da nossa consciência recebe a forma do que aprendemos das experiências de vida que vamos tendo ou do que queremos dar a ela. Assim sendo, à medida que vamos crescendo pessoas, amizades, relações está relacionado também com o nosso próprio padrão de pensamento.
Qual seria a sua capacidade de aceitar que o seu conjugue sobre de défice de atenção e precisa dela e doses fora do comum?
Qual seria capacidade de aceitar que o seu conjugue não precisa de atenção?
Como se sentiria se ele não desse tanta importância muita coisa que você dá?
Até que ponto precisamos nós de ter semelhanças, gostos e entre outras coisas em comum para amar alguém?
Será possível amar na diferença?
Muitas vezes temos amizades que são completamente opostas a nós e ainda assim conseguimos partilhar dentro das nossas diferenças. Outras vezes temos aquela amizade que até muito partilhamos mas existe algo que nos afasta.
O maior exercício de aceitação é o casamento. O casamento entre duas pessoas que assumem o compromisso de partilharem a vida em comum baseado no conhecimento que se tem um do outro e de nós mesmo naquele momento. Quando este perdura até ao fim do seu tempo é o maior exercício de aceitação já visto, porque ficar com alguém por anos, ou alguém ficar connosco por anos, significa que ao longo do tempo ambos foram aceitando um ao outro e a si próprio.
Certa vez alguém disse-me que éramos dois porcos-espinho que tentavam dormir um encostado ao outro, mas que para tal era necessário ajustarmos cada um os nossos espinhos de modo a não ferir o outro.
Até que ponto conseguimos de facto aceitar os outros?
Certa vez alguém disse-me que éramos dois porcos-espinho que tentavam dormir um encostado ao outro, mas que para tal era necessário ajustarmos cada um os nossos espinhos de modo a não ferir o outro.
Até que ponto conseguimos de facto aceitar os outros?
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