Diferentes perspectivas de amar [Desenvolvimento]


A pedido de um leitor que leu o post Diferentes perspectivas de amar, onde expresso duas perspectivas de amar, foi-me pedido que desenvolvesse mais o assunto.

Quando referimos às diferentes perspectivas e amar, no primeiro caso  referia-me a aquele que AMA tendo dentro de si todo AMOR que pretende partilhar. Esta perspectiva de AMAR está muito relacionado com a capacidade de AMAR de forma incondicional. Este é um AMOR que é partilhado e de modo algum necessariamente cobrado. Esta perspectiva de amor, é muitas vezes altruísta, é sincera, independente e vem de dentro para fazer.

O AMAR de dentro para fora, não depende de nenhuma recompensa. Este amor estabelece por si só que a pessoa que o carrega é por natureza FELIZ, ESTÁVEL LIVRE. Estas pessoas tendem a vibrar o AMOR ao seu redor, tornando-as muitas vezes vítimas de vampirismo energético, quando não estão preparadas, principalmente quando estão envolvidas com pessoas sedentas por AMOR. Estas relações podem ser perigosas porque pode tornar uma pessoa dependente em receber AMOR e outra refém em dar AMOR.

Esta perspectiva de AMAR é muitas vezes desapegada, não obstante quando correspondido existir uma grande entrega. Também permite muitas vezes reconciliar mais facilmente o sentimento de perda quando há uma separação, porque embora se sinta a tristeza na separação, o AMOR se mantém dentro. Aqui o conceito é partilhar AMOR.

A segunda perspectiva, é mais dependente. Não é necessariamente o AMOR, mas sim um necessidade, um factor de sobrevivência, O SENTIR-SE AMADO/A. Neste caso, esta perspectiva está sempre à espera por carinho e atenção, não obstante por mais que se dê o/a faça sentir seguro/a.

A questão desta perspectiva é que ela está largamente associada à auto-estima. É um AMOR dependente de prémio. Aliás, muitas são as pessoas que usam na realidade o seu AMOR como moeda de troca, nos casos em que ambos têm exactamente a mesma dependência.

Quando um casal partilha esta dependência amorosa, é comum tornarem-se excessivamente possessivos. Esta possessão advém do facto de que cada membro pretende encher o seu coração com o AMOR do outro. O coração destas pessoas tem pouco AMOR para o seu próprio sustento, estando sempre dependentes de outros. Tipicamente a sua auto-estima é baixa, o que por si só fará ter uma projecção pouco confiante de tudo o que sente, pois mentalmente na sua realidade, sentirá sempre refém do medo da perda.

As pessoas desta perspectiva muitas vezes tornam-se vampiras, sugando a energia de outras pessoas, tal é a sede de se sentirem amadas. Este vampirismo muitas vezes não é consciente, nem é feito por maldade, mas sim consequência de uma necessidade energética, que é resultante da forma de pensamento e dependência emocional.

Qual é a sua perspectiva de AMAR?

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