Consciente de si


A maioria de nós tem determinado nível de consciência de si mesmo. Este nível é determinado pela compreensão que tem de todos os aspectos que referem com o seu EU. Pode parecer incrível, o nosso cérebro é programado, e principalmente para responder a determinados inputs.

O cérebro contém aspectos programados baseados no medo, que são activados com crescimento do SER com base no ambiente que está inserido. Muito destes aspectos não pertencem a nossa consciência mas sim ao ego.

Ter consciência de si é exactamente ter consciência de todos aspectos referentes com a sua energia, corpo  e alma. A falta de consciência leva que muitas vezes a pessoa cria monstros na sua vida que consequentemente afecta a percepção de que é vítima, não apercebendo-se que é criado destes problemas todos.

Ter consciência de si, implica saber e controlar a energia, principalmente aquela gerada pela sua forma de pensar. Tem que estar consciente que a realidade que vive é realidade  que criar, naturalmente o ambiente tem influência, mas ainda assim, quem cria é VOCÊ.

As pessoas em geral sabotam a si próprias, porque não obstante querem algo, ao contrário de focar os pensamentos a construção deste, por medo de não conseguir, por medo da desilusão, focam mais energia no medo. 

Ter consciência SI é perceber os padrões da sua vida, os ciclos e como eles o afectam e evoluem.

Muita gente, por exemplo, não reconhece quando está mau humorado, e muitas vezes tenta transformar pequenas coisas em algo maior para justificar a sua irritabilidade. Estar consciente é saber distinguir o que somos nós em toda sua plenitude.

Há pessoas que nunca estão satisfeitas numa relação e andam de parceiro em parceiro, mas sempre quando terminam dizem que querem ficar sozinhas. Muitas delas não percebem exactamente que na realidade, elas são dependentes de um parceiro/a.

Ser consciente de si, envolve introspecção, conhecer-se não do ponto de vista de exterior mas do interior. Ser responsável, não se vitimizar, perceber como varia a sua energia em determinadas situações, resumindo, viver passando pela vida como uma presença e não ver a vida a passar ou ser vivida, como se de outra pessoa se tratasse.



Comentários

Muito bom seu artigo; temos realmente que "entrar" em nosso interior para descoberta do verdadeiro, inclusive sobre nós mesmos.
Um grande abraço.
Maria do Rocio
Maria-Estrela Lunar Amarela no face e blog
Chá das Cinco disse…
Olá!
Quanto tempo não venho aqui.

Que leitura gostosa...
Muitos perdem tantas coisas na vida pela interferência do medo.
Se conhecer não é fácil,vivemos nessa incansável busca as vezes uma por vida inteira. Camaleões,inconstantes,uma verdadeira "metamorfose ambulante" como dia Raul Seixas.

Sem esforço para fazer uma auto análise nunca conseguiremos nos encarar de frente.

Gostei muito.

Gemária Sampaio
Linda como estás, eu tenho estado tão ocupado, mas não me esqueci este espaço, mas tenho estado tão ocupado, mas com muitas mensagens em rascunho.

Beijo, vou passando pelo teu espaço.
Marcio A. disse…
Ótimo post, super esclarecedor. Como posso dizer, me colocou em mim, parabens gostei mesmo continue assim. brigadooooo
De nada caro, volte sempre.
Unknown disse…
Artigo muito estimulante! Agradeço profundamente por ter publicado esse artigo tão útil!
Śó estou a partilhar o melhor de mim.
Unknown disse…
Eu acho que sou doente psíquico, porque não me consigo encontrar nem me sentir quase, alguém me pode ajudar?
Caro Tiago, se é eu não sei kkk.

Diga-me, com que base assume isso. Perceba que de certo modo todos nós somos ETs nas nossas particularidades. Pode escrever-me se quiser.

Melhores cumprimentos.