Quando muitos se envergonham,
eu confesso, eu choro.
Choro como forma de terapia,
choro para aliviar a alma
de tristezas actuais
ou de alegrias passadas.
Choro não com o estigma
de dor,
mas com a consciência
do que é viver.
Choro pela morte
do passado
e pelo
nascimento do futuro.
Choro, nem que seja só para sentir o sabor
salgado das lágrimas,e ter certeza que,
como ser humano, vulnerável sou,
mas não fraco por chorar
eu confesso, eu choro.
Choro como forma de terapia,
choro para aliviar a alma
de tristezas actuais
ou de alegrias passadas.
Choro não com o estigma
de dor,
mas com a consciência
do que é viver.
Choro pela morte
do passado
e pelo
nascimento do futuro.
Choro, nem que seja só para sentir o sabor
salgado das lágrimas,e ter certeza que,
como ser humano, vulnerável sou,
mas não fraco por chorar
Comentários
Ass: CRK
O facto de ter sido instituido socialmente a vergonha do "chorar" principalmente para os homens, felizmente nos dias de hoje ja se começa a ver alterações na maneira de pensar não se valorizando tanto essa máxima.
Talvez o que seja "vergonhoso" nao seja chorar, mas sim fazer o "choradinho", sendo esta uma das caracteristicas do povo português, que quando perguntamos se está tudo bem, inicia logo o seu "choradinho" referindo um manancial de supostos problemas ,... O que nao deixa de ser irónico o "povo" se envergonhar de chorar e se fazer de forte perante a sociedade, mas depois mostra ainda maior fraqueza e futilidade.
Provem o sabor das vossas lágrimas, sintam a suavidade e harmonia com que estas deslizam pelo vosso rosto,..., é uma parte natural de nós que temos de saber apreciar tambem.
Quanto ao que vos faz chorar, reflictam sobre o facto e com o tempo retirem algo de positivo, pois em cada lágrima deitada outrora existe sempre ensinamentos.
(gosto da letra da musica ;o))
"...Quando escorre uma lágrima salgada pelo nosso rosto, por vezes triste e amargurado, por vezes sorridente e triunfante, a nossa alma fala connosco. Sussurra - nos sentimentos que n conseguimos conter dentro do peito. Em breves lágrimas escrevemos um pedaço de nós. Contamos fragmentos da nossa existência. Expressamos ao mundo a nossa dor ou alegria, num murmúrio surdo de tristeza atroz ou num grito estridente de emoção.
Por breves instantes debrucemo-nos sobre a alegria. Tão forte e mágico o momento que nos faz expressar em lágrimas o que sentimos. Não vos parece? Transbordar pelos poros do nosso corpo a sincera adrenalina da felicidade. Não existe algo mais forte do que a felicidade, não existe algo mais forte do que o amor. Esse ser que move montanhas, arrasa barreira e nos faz sentir simplesmente, vivos. Contudo é também ele que nos faz verter lágrimas de sangue, nos torce e nos dobra, deixando-nos na amargura de sentirmos o quanto pequenos somos perante a sua sublime presença. Eu ajoelho-me quando o sinto e dedico-lhe a minha vida. Existe algo mais belo do que amar e ser amado? Vale toda as lágrimas que derramamos ao longo na nossa breve existência? Direi que sim. Direi que não sei viver de outra forma. Gritarei ao mundo que as lágrimas que escorrem pelo meu rosto alegre, transformaram o mais íntimo recanto do meu ser e me fizeram renascer. Sorriam meus senhores e por favor dêem-me as vossas mãos, pois irei ver num brilho de olhos molhados que também vós renascestes..."
Abraço
Ricardo Reis (salsa)
Levanta a moral do teu blog, porque antes do choro ja vinha o coracao magoado e por ai vai....Kisses da Rosa Azul
Não é fraco nem é forte, não lhe encontro adjectivos, é dentro e é verdadeiro seja ele triste ou, como diz acima o texto de Ricardo Reis, seja ele ridente.