A pena e o tinteiro

Uma pena, presumida de escrever grandes sentenças, falava das suas obras, tão sublimes como extensas. Certo dia, disse ela ao tinteiro:

- Sem mim pouca figura farias.

O tinteiro inspirado, vazou logo a tinta fora, e voltou-se para a pena dizendo:

- Escreve agora!

Assim se responde aos ingratos, como a pena uns são e como o tinteiro outros são.

Comentários

Anónimo disse…
Existe a tendencia no ser humano de sentir que os outros nao se mostram gratos pelos seus actos de dedicaçao, amor,...

Por vezes nós é que nao estamos atentos para esses momentos de gratidao que nao se expressao so na palavra "obrigado" ou no gesto de dar um presente para recompensar o gesto (acto), mas sim nas mais diversas situaçoes, e por vezes nas mais simples como por exemplo um sorriso, um olhar,...

Nao temos o direito de hesigir do outro algo, apenas temos de agir de coraçao aberto sem cobranças, e se tivermos atentos sem duvida que o outro "agradece" nem que seja pelo arrepiar da sua pele ao ouvir as nossas palavras que se mostram cruciais quando ditas no momento em que o outro mais precisa de as escutar, muitas vezes sem as pedir (o que surpreende quem delas necessita).

A todos que passam na minha vida, eu estou grata e é por todos os "arrepios na pele", pelo calor sentido no coraçao, ..., que despertaram em mim e que me vao transformando e fazendo com que eu queira ser algo melhor!

Obrigada! :o)
Mas existe sempre aquelas pessoas que sobrevalorizam tanto o seu trabalho, que esquecem que o seu trabalho muitas vezes só pode ser realizado quando o trabalho subvalorizado é feito.

Existem muitos que comem, e cospem depois no prato onde comeram.

Piores aqueles que cospem para o céu, outros que espezinham os outros, achando-se superiores.

Também como tu, estou muito grato pelas pessoas que me envolvem, que me protegem, dão carinho e atenção, até mesmo aqueles que muitas vezes nos chateiam.